terça-feira, 11 de abril de 2017

Osteopatia



  
   A Osteopatia é um sistema de tratamento que ajuda a corrigir disfunções, recuperar lesões musculoesqueléticas e alterações orgânicas em geral. Trata-se de uma abordagem com metodologia própria de diagnóstico e tratamento baseado na anatomia, fisiologia e patologia do corpo humano.
Através da intervenção manual sobre os tecidos orgânicos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas articulares, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático), a Osteopatia visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais.

 Dentro da formação completa em Osteopatia, durante o período de 5 anos, estuda-se de forma aprofundada todo o sistema músculo esquelético, visceral, cranial e metabólico. Proporcionando excelentes condições para o diagnóstico e tratamento do indivíduo.

Osteopatia Estrutural

  Se relacionada às disfunções do sistema músculo-esquelético, tendo como foco a dor. Atua principalmente nos tecidos: ligamentar, muscular, fascial, tendíneo, articular e nervoso.

 Para atuar sobre os tecidos que apresentam disfunção (restrição de sua mobilidade) pode valer-se de um grande número de técnicas, com repercussões distintas sobre cada tecido: stretching (muscular); pompagem (ligamentar e vascular); miotensiva (muscular); articulatória (ligamentar e muscular); inibição (muscular); thrust (ligamentar, muscular, capsular e vascular); pontos gatilho (muscular); técnicas funcionais (fáscias) e técnicas neuromusculares (muscular, vascular e fascial).

Osteopatia craniana

  Se relaciona principalmente com o sistema neurovegetativo, nervos cranianos e o livre trânsito de informações neurológicas por toda a extensão da coluna vertebral (o que chamamos de eixo central), até o sistema nervoso central (cérebro, tronco cerebral e cerebelo). Todos os sistemas reguladores do corpo dependem desta integridade de informações.

  Os principais focos a serem tratados são: o sacro (pela relação com a duramáter – mecanismo crânio-sacro), as fáscias presentes na base do crânio, a saída dos pares cranianos pelos forames cranianos e as aderências medulares.

  Basicamente são utilizadas as técnicas funcionais que, apesar de suaves, produzem efeitos importantes, como demonstra a pesquisa realizada pelo médico e osteopata russo Dr. Yuri Moskalenko que conseguiu quantificar por meio de barorrecepetores intracranianos em pacientes com trauma crânio-encefálico, a diminuição da pressão intracraniana após os procedimentos osteopáticos.

 Tem como principais indicações os seguintes sintomas: cefaléias e enxaquecas; distúrbios visuais e auditivos; disfunções da articulação têmporo-mandibular; distúrbios de deglutição; alterações digestivas (pela inervação do nervo vago); alterações vestibulares; alergias; rinites e sinusites; otites; dores crônicas.

Osteopatia Visceral

  Está voltada para o bom funcionamento sistêmico do corpo, ou seja, lida com as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural. Tem como principal foco de tratamento as alterações viscerais e sistêmicas. As técnicas podem ser realizadas diretamente sobre as vísceras, fáscias que as sustentam e/ou reflexamente através da estimulação e normalização dos centros simpáticos e parassimpáticos. Na visão osteopática essas alterações viscerais podem ter origem simpática, parassimpática, hormonal, restrição tecidual e diminuição do líquido seroso presente na cavidade abdominal. Os principais efeitos da manipulação visceral são: eliminação do espasmo reflexo da musculatura lisa do trato visceral; estiramento das fáscias com o fim de liberar as aderências e dar elasticidade e liberdade de movimento; aumento da vascularização local, suprimindo o angioespasmo; supressão do arco reflexo nociceptivo, neurovegetativo que agrava ou mantém a facilitação medular.

  Os principais sintomas com indicação de tratamento são: hérnia de hiato; ptoses viscerais; asma brônquica; pneumonia; constipação intestinal; distúrbios hepatobiliares; alterações cardíacas; distúrbios renais; alterações do ciclo menstrual; síndrome pré-menstrual; alterações hormonais; queda da imunidade; patologias sistêmicas de origem visceral.

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