terça-feira, 19 de novembro de 2019

Fisioterapia Domiciliar

     
      
O atendimento domiciliar proporciona a realização do tratamento na comodidade do lar, desta forma a fisioterapia vai até você. Com 10 anos de experiência clínica busco à excelência no atendimento, integrando técnicas de Terapia Manual e Osteopatia com recursos eletrotermoterápicos (TENS, Ultrassom, etc.) no tratamento e reabilitação dos pacientes. 
Fisioterapia Traumato-ortopédica, Reumatológica, Respiratória e Geriátrica: Atenção à saúde do idoso: Tratamento da dor, Melhora funcional e prevenção de quedas.


Contato:  whatsapp: 032 99145-9011 Ubá - MG

terça-feira, 11 de abril de 2017

Osteopatia



  
   A Osteopatia é um sistema de tratamento que ajuda a corrigir disfunções, recuperar lesões musculoesqueléticas e alterações orgânicas em geral. Trata-se de uma abordagem com metodologia própria de diagnóstico e tratamento baseado na anatomia, fisiologia e patologia do corpo humano.
Através da intervenção manual sobre os tecidos orgânicos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas articulares, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático), a Osteopatia visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais.

 Dentro da formação completa em Osteopatia, durante o período de 5 anos, estuda-se de forma aprofundada todo o sistema músculo esquelético, visceral, cranial e metabólico. Proporcionando excelentes condições para o diagnóstico e tratamento do indivíduo.

Osteopatia Estrutural

  Se relacionada às disfunções do sistema músculo-esquelético, tendo como foco a dor. Atua principalmente nos tecidos: ligamentar, muscular, fascial, tendíneo, articular e nervoso.

 Para atuar sobre os tecidos que apresentam disfunção (restrição de sua mobilidade) pode valer-se de um grande número de técnicas, com repercussões distintas sobre cada tecido: stretching (muscular); pompagem (ligamentar e vascular); miotensiva (muscular); articulatória (ligamentar e muscular); inibição (muscular); thrust (ligamentar, muscular, capsular e vascular); pontos gatilho (muscular); técnicas funcionais (fáscias) e técnicas neuromusculares (muscular, vascular e fascial).

Osteopatia craniana

  Se relaciona principalmente com o sistema neurovegetativo, nervos cranianos e o livre trânsito de informações neurológicas por toda a extensão da coluna vertebral (o que chamamos de eixo central), até o sistema nervoso central (cérebro, tronco cerebral e cerebelo). Todos os sistemas reguladores do corpo dependem desta integridade de informações.

  Os principais focos a serem tratados são: o sacro (pela relação com a duramáter – mecanismo crânio-sacro), as fáscias presentes na base do crânio, a saída dos pares cranianos pelos forames cranianos e as aderências medulares.

  Basicamente são utilizadas as técnicas funcionais que, apesar de suaves, produzem efeitos importantes, como demonstra a pesquisa realizada pelo médico e osteopata russo Dr. Yuri Moskalenko que conseguiu quantificar por meio de barorrecepetores intracranianos em pacientes com trauma crânio-encefálico, a diminuição da pressão intracraniana após os procedimentos osteopáticos.

 Tem como principais indicações os seguintes sintomas: cefaléias e enxaquecas; distúrbios visuais e auditivos; disfunções da articulação têmporo-mandibular; distúrbios de deglutição; alterações digestivas (pela inervação do nervo vago); alterações vestibulares; alergias; rinites e sinusites; otites; dores crônicas.

Osteopatia Visceral

  Está voltada para o bom funcionamento sistêmico do corpo, ou seja, lida com as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural. Tem como principal foco de tratamento as alterações viscerais e sistêmicas. As técnicas podem ser realizadas diretamente sobre as vísceras, fáscias que as sustentam e/ou reflexamente através da estimulação e normalização dos centros simpáticos e parassimpáticos. Na visão osteopática essas alterações viscerais podem ter origem simpática, parassimpática, hormonal, restrição tecidual e diminuição do líquido seroso presente na cavidade abdominal. Os principais efeitos da manipulação visceral são: eliminação do espasmo reflexo da musculatura lisa do trato visceral; estiramento das fáscias com o fim de liberar as aderências e dar elasticidade e liberdade de movimento; aumento da vascularização local, suprimindo o angioespasmo; supressão do arco reflexo nociceptivo, neurovegetativo que agrava ou mantém a facilitação medular.

  Os principais sintomas com indicação de tratamento são: hérnia de hiato; ptoses viscerais; asma brônquica; pneumonia; constipação intestinal; distúrbios hepatobiliares; alterações cardíacas; distúrbios renais; alterações do ciclo menstrual; síndrome pré-menstrual; alterações hormonais; queda da imunidade; patologias sistêmicas de origem visceral.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Síndrome do impacto


    
  A síndrome do impacto no ombro, representa uma má adaptação aos estresses repetitivos de uma ou mais atividades. Esta má adaptação pode ser estrutural, funcional, ou ambas. Qualquer osso, articulação, unidade neuromusculotendinosa dinâmica, que atua na cintura escapular ou, mesmo, os estabilizadores fibrocartilaginosos estáticos articulares, podem estar implicados.
  
  Embora problemas “isolados”, como a tendinopatia do manguito rotador, possam ocorrer, é muito comum que várias estruturas e mecanismos funcionais estejam envolvidos, como, a bursa subacromial e o tendão da porção longa do bíceps. A “típica” lesão por uso excessivo do ombro, é, portanto, uma composição de várias alterações, inclusive com uma ou mais lesões estruturais, disfunções musculares e falhas em mecanismos compensatórios, cada um dos quais implicando no outro.
   
  Com base na evidência, não existe um mecanismo único de lesão por impacto, mas sim uma ampla variedade de fatores específicos para as características morfológicas e a história de cargas articulares de cada indivíduo.
   
 As patologias de impacto, enquadram-se em duas amplas categorias baseadas na idade. O impacto em pessoas com menos de 35 anos de idade, refere-se, habitualmente, aos desportos (ex. natação, handebol, pólo aquático, beisebol, goleiro) ou às ocupações (ex. carpinteiro, pintor), que envolvem extensos movimentos acima da cabeça. Os indivíduos mais idosos têm maior probabilidade de sofrer os efeitos dos processos degenerativos, que resultam na formação de osteófitos, adelgaçamento capsular, menor perfusão tecidual e hipotrofia muscular.
Todo esporte que solicita a abdução do ombro acima de 90º, resulta, na maioria dos casos, em lesão acrômio-clavicular por repetição. A queda sobre o ombro no chão, o trauma direto, principalmente, na região lateral, também são causas dessa lesão no esporte.
  
  O impacto, e o conseqüente atrito e degeneração do manguito ocorrem contra a borda Antero-inferior do acrômio durante a elevação anterior do membro superior.
  
   A síndrome de compressão é perpetuada pelo efeito cumulativo de muitas passagens do manguito rotador sob o arco coracoacromial. Isto resulta em irritação do supra-espinhoso e, possivelmente, infra-espinhoso, e hipertrofia da bursa subacromial, que pode tornar-se fibrótica, reduzindo ainda mais o espaço já comprometido. Além disto, com o passar do tempo e a progressão do desgaste e atrito, podem ocorrer micro lacerações e lacerações de espessura parcial do manguito rotador. Se estas continuam, podem levar a alterações ósseas secundárias (osteófitos) debaixo do arco acromial, propagando as lacerações de espessura total do manguito rotador (ruptura total).
  
  A micro vascularização também desempenha um papel importante na patologia, porque há uma área, relativamente, hipo vascularizada ocupando aproximadamente 1 cm do tendão do supra-espinhal, na sua inserção sobre o tubérculo maior do úmero. Esta região é conhecida como “zona crítica”, por ser o local onde tendem a ocorrer alterações degenerativas, tendinite, calcificação e ruptura espontânea, por ser propensa à compressão. Supõe-se que, quando o úmero é aduzido e rodado internamente, ocorre uma diminuição do suprimento sangüíneo nesse tendão. Quando isso ocorre repetidamente, como no gestual da braçada na natação, a irritação e a inflamação podem acabar provocando a ruptura total ou parcial do manguito rotador. Sabe-se que essa hipo vascularização aumenta a partir dos 40 anos de idade. 
  
  O acrômio pode ser classificado anatomicamente, conforme sua curvatura em tipo I (reto), tipo II (curvo) e tipo III (ganchoso). Quanto mais curvo é o acrômio, maior será o impacto e a possibilidade de ocorrer uma lesão do manguito rotador. Atletas com o acrômio do tipo III são cerca de 70% mais propensos a apresentar sinais de impacto, do que atletas com acrômio plano ou ligeiramente curvado.
  
 A espessura aumentada no terço anterior do acrômio tem importante participação na patologia, independente do tipo de curvatura acromial. Assim como, a variação anatômica na forma e espessura do ligamento coracoacromial, quando este apresenta uma banda lateral mais espessa, também favorece a ocorrência do impacto.
  
  O impacto, pode também ser secundário a uma instabilidade ou a alterações neurológicas, como nas radiculopatias cervicais, principalmente ao nível de C5 e C6, levando à alterações nos miótomos relacionados a esses níveis, com consequente fraqueza dos músculos do manguito rotador, causando desequilíbrio biomecânico no ombro. Contudo, nas radiculopatias de C5/C6, o quadro clínico habitual é de manifestação de dor no ombro devido à correspondência do dermátomo (dor referida) e esclerótomo. Por isto, é importante que a região cervical não seja negligenciada no momento da avaliação.
  
 Pelo ponto de vista biomecânico, a síndrome do impacto é explicada pela perda do equilíbrio entre as forças do deltóide e do manguito rotador, com predomínio das forças do deltóide, estabelecendo-se um quadro cíclico de lesão micro traumática de repetição, que agrava a síndrome do impacto e leva à ruptura dos tendões. Devido à sua grande mobilidade, a coaptação do ombro não pode ser atribuída apenas aos ligamentos, sendo a ação dos músculos coaptadores indispensável. Estes músculos são divididos em dois grupos: os coaptadores transversais, formado pelos músculos do manguito rotador (supra-espinhal, subescapular, infra-espinhal e redondo menor). E os coaptadores longitudinais, formado pelo deltóide, porção longa e curta do bíceps, porção clavicular do peitoral maior e coracobraquial. Ocorre que, a predominância dos coaptadores longitudinais pode, a longo prazo, “utilizar” os músculos do manguito rotador como verdadeiros coxins entre a cabeça do úmero e o acrômio, e até mesmo levar a ruptura, sobretudo, do supra-espinhal. Neste caso, a cabeça do úmero pode estar posicionada em superioridade e anterioridade em relação a glenóide, favorecendo, assim, o impacto.
  
 Os desalinhamentos posturais, como: a protusão da cabeça, ombros rodados internamente e o aumento da curvatura cifótica vertebral, fazem com que a glenóide se posicione de tal forma que cause a diminuição do espaço sobe o arco coracoacromial, contribuindo para a colisão.


QUADRO CLÍNICO

 As principais queixas são: dor, rigidez, enfraquecimento e “fisgadas” na região do ombro. A sintomatologia também pode englobar todo o membro superior. Os sintomas associados podem incluir dificuldade em adormecer, especialmente sobre o lado afetado, devido à dor que piora a noite, pelo estiramento das partes moles, dificuldade no desempenho de atividades diárias rotineiras e, principalmente, de atividades acima da cabeça.
As atividades acima da cabeça, que envolvem a elevação umeral (abdução total ou flexão) ou posição de flexão, adução horizontal e rotação interna são propensas a aumentar a dor.

FASES DA LESÃO

      Estágio I - ocorre na faixa etária abaixo dos 25 anos, apresenta-se com um quadro de dor aguda, que se segue ao esforço prolongado ou exacerbado, no esporte ou na ocupação. Ocorre edema e hemorragia ao nível da bolsa e tendões. Os pacientes se queixam de desconforto com queimação no ombro.
   
   Esse estágio consiste, de uma forma geral, em apenas na inflamação do tendão do supra-espinhoso, da cabeça longa do bíceps braquial e do acrômio anterior. Os testes musculares revelam enfraquecimento decorrente da dor e as radiografias geralmente apresentam aspecto normal. O tratamento adequado é o conservador.
  Estágio II - observado em indivíduos na faixa etária de 24 a 40 anos, consiste em alterações fibróticas do tendão do supra-espinhal e da bursa subacromial, com relatos de dor em queimação, que pode aumentar à noite, causando incapacidade de realizar o movimento que resulta na síndrome de compressão. Ocorre de maneira crônica, gerando restrição na amplitude de movimento passivo por causa da fibrose. As radiografias podem mostrar osteófitos sob o acrômio e alterações degenerativas na articulação acromioclavicular.
  
  Nesses casos o tratamento conservador pode ser o suficiente, porém pode tornar-se necessária uma intervenção cirúrgica considerada “profilática”, pois vai aliviar definitivamente o quadro doloroso e prevenir a ruptura do manguito que geralmente ocorre com a evolução da doença.
  
   Estágio III - ocorre com maior freqüência em pacientes com mais de 40 anos de idade, nos exames de imagem observa-se a formação de osteófitos e contato da cabeça do úmero com o acrômio, laceração de espessura parcial ou, eventualmente, de espessura total do manguito rotador, com desgaste evidente dos músculos supra-espinhal e infra-espinhal. Possivelmente pode-se encontrar no exame físico, frouxidão capsular importante, com instabilidade multidirecional. É indicada a intervenção cirúrgica, que tem como objetivo a acromioplastia e a reconstrução do manguito rotador.

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

  A maioria dos casos da síndrome do impacto podem ser adequadamente tratados com reabilitação funcional. É necessário, para tanto, a realização de uma avaliação criteriosa, onde deve-se investigar as causas da disfunção mecânica. Os objetivos principais do tratamento incluem: a redução da dor e da inflamação, o restabelecimento da função escapulo-estabilizadora, o restabelecimento dos padrões normais do movimento glenoumeral e escapulo-torácico, o restabelecimento da resistência e da força dos músculos rotadores e da porção longa do bíceps, reorganização sensório-motora e o retorno às atividades funcionais e vigorosas do ombro, ocupacionais e atléticas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KAPANDJI, A.I. Fisiologia Articular v. 1. 6ª edição, Editora Maloine, 2007.
KISNER, Carolyn & COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos - fundamentos e técnicas. 4ª edição, Editora Manole Ltda, 2005.
KNUST, V. Apostila da aula de terapia manual nas lesões desportivas. Curso de Pós Graduação em Traumato-Ortopedia com ênfase em terapias manuais integradas - Universidade Católica de Petrópolis, 2011.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mobilização Articular

   
    Após uma lesão articular, quase sempre haverá alguma perda de movimento associada. Esta perda, pode ser atribuída a diversos fatores patológicos, incluindo, à contratura do tecido conjuntivo inerte (ligamentos e cápsulas articulares); à resistência ao alongamento do tecido contrátil ou da unidade musculotendinosa ou, ainda, à combinação destes dois fatores. Se não tratada adequadamente, a articulação poderá tornar-se hipomóvel e acabará apresentando sinais de degeneração.

MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS E ACESSÓRIOS
   O movimento osteocinemático é o movimento mais conhecido, pois é resultado das contrações musculares ativas, concêntricas e excêntricas, que movem um osso ou articulação.
  Os movimentos acessórios ou artrocinemáticos são a forma pela qual uma superfície articular move-se em relação à outra.
   O movimento fisiológico é voluntário, e os movimentos acessórios normalmente acompanham o movimento fisiológico.
  Se algum componente dos movimentos acessórios estiver limitado, os movimentos fisiológicos normais não ocorrerão. Um músculo não pode ser totalmente reabilitado se as articulações não estiverem livres para movimentarem-se e vice-versa.

ARTROCINEMÁTICA
 Artrocinematicamente, quando uma articulação se move, três tipos de movimento podem ocorrer entre as duas superfícies osseas: o giro, o rolamento e o deslizamento.
 O giro ocorre ao redor de algum eixo mecânico longitudinal estático e pode ocorrer tanto no sentido horário, quanto no anti-horário. Ex: o movimento da cabeça do rádio na articulação rádio-umeral, como ocorre na pronação e na supinação do antebraço.
 O rolamento acontece quando uma série de pontos de uma superfície articular entram em contato com uma série de pontos de outra superfície articular. Ex: os côndilos femorais arredondados rolando sobre o platô tibial plano e estático.
 O deslizamento ocorre quando o mesmo ponto numa superfície entra em contato com uma série de pontos de outra superfície. Ex: durante o teste de gaveta posterior no joelho, o platô tibial plano desliza posteriormente em relação aos côndilos femorais arredondados e fixos.
O deslizamento ocorre simultaneamente ao movimento de rolamento, por que na prática, todas as superfícies articulares são incongruentes, o que significa que uma é geralmente plana e a outra é mais curva. O rolamento não ocorre sozinho, pois isto resultaria na compressão ou talvez na luxação da articulação. Ex: Se ocorresse apenas um rolamento dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial, o fêmur rolaria para fora da tíbia e o joelho luxaria.
 Embora o rolamento e o deslizamento ocorram quase sempre juntos, não acontecem necessariamente na mesma proporção, nem no mesmo sentido. Se as superfícies articulares forem mais congruentes, o movimento de deslizamento predomirará. No entanto, se houver menor congruência, o rolamento será predominante.
 O rolamento ocorre sempre na direção do movimento ósseo. Isto ocorre, não importando se a superfície coadjuvante na articulação é côncava ou convexa. Ex: na articulação do joelho quando o pé estiver fixo no solo, o fêmur rolará sempre no sentido anterior durante a extensão do joelho e rolará no sentido posterior durante a flexão.
 O movimento de deslizamento articular obedece sempre à regra do côncavo-convexo.
 Se uma superfície côncava se move, o deslizamento da articulação está ocorrendo na mesma direção que o segmento ósseo. Ex: os dedos da mão e o joelho.
 Se uma superfície convexa se move, o deslizamento da articulação está ocorrendo na direção oposta à do segmento ósseo. Ex: ombro e quadril.
 Essa relação mecânica é a base para determinação da direção da força mobilizadora quando são usadas técnicas de manipulação articular com deslizamento.

POSIÇÃO DE REPOUSO
  A posição de repouso (posição de relaxamento total da articulação) é aquela em que a cápsula está mais relaxada e que, portanto, tem o máximo espaço e pode acomodar o maior volume de líquido. Nesta posição, as superfícies articulares têm menos contato entre si do que em qualquer outra, possibilitando a ocorrência da amplitude máxima do movimento acessório, por isto, essa posição é a mais apropriada para a mobilização e a tração.
Articulação gleno-umeral: abdução 55 graus, aduzido horizontalmente 30 graus e ligeira rotação lateral.
Articulação úmero-ulnar: flexão 70 graus, antebraço em 10 graus de supinação.
Articulação rádio-ulnar proximal: cotovelo fletido 70 graus, antebraço supinado 35 graus. 
Articulação rádio-ulnar distal: supinação de 10 graus.
Articulação coxo-femoral: flexão 30 graus, abdução 30 graus e leve rotação lateral.
Articulação tíbio-femoral: flexão 25 graus.
Articulação tíbio-fibular proximal: flexão de joelho 25 graus e flexão plantar 10 graus.
Articulação tíbio-fibular distal: flexão plantar 10 graus e inversão 5 graus.
Articulação talo-crural: flexão plantar 10 graus.

TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
  A mobilização articular e a tração são técnicas de terapia manual que envolvem os movimentos passivos e lentos das superfícies articulares.
 São utilizadas para recuperar a amplitude de movimento ativo, restaurar os movimentos passivos articulares, reposicionar ou realinhar a articulação, readquirir a distribuição normal de forças e de estresses ao redor da articulação, reduzir a dor, sendo que todos esses fatores juntos melhorarão a função articular. A utilização dessas técnicas visa alcançar uma variedade de objetivos de tratamentos mecânicos ou neurofisiológicos: a diminuição da ação muscular protetora; o alongamento ou estiramento dos tecidos adjacentes à articulação, especialmente os tecidos capsulares e ligamentares; os efeitos reflexogênicos, que inibem ou facilitam o tônus muscular ou o reflexo de estiramento e os efeitos proprioceptivos para melhorar a consciência postural e cinestésica.
  As técnicas de artrocinemática devem ser utilizadas sempre que as estruturas articulares inertes ou não contráteis estiverem encurtadas; podem ser utilizadas, com eficiência, em qualquer ponto da amplitude de movimento e em qualquer direção na qual o movimento estiver restrito.
  Na articulação hipomóvel, à medida que as técnicas de mobilização vão sendo aplicadas para o tratamento das restrições de movimento, ocorre certa deformação no tecido das estruturas capsulares ou ligamentares. Caso o tecido seja alongado apenas em sua amplitude elástica, não ocorrerão alterações estruturais permanentes. Porém, caso esse tecido seja alongado em sua amplitude plástica, ocorrerão alterações estruturais permanentes. Portanto, a mobilização e a tração podem ser utilizadas para alongar tecidos e quebrar aderências. No entanto, se forem utilizadas inadequadamente, podem também danificar os tecidos e causar entorses na articulação.
 As técnicas de tratamento desenvolvidas para melhorar o movimento acessório são compostas, geralmente, por movimentos lentos de pequena amplitude, sendo que amplitude é à distância que a articulação é movida passivamente dentro de sua amplitude total. Utilizam um braço de alavanca curto para alongar os ligamentos e cápsulas articulares, impondo menos estresse sobre estas estruturas e, conseqüentemente, são de certa forma mais seguras do que as técnicas de alongamento.

  Sistema de dosagem gradual para mobilização:
Grau I - São realizadas oscilações rítmicas de pequena amplitude no início da amplitude articular.
Grau II - São realizadas oscilações de grande amplitude dentro da amplitude existente, não atingindo o limite.
Grau III - São realizadas oscilações rítmicas de grande amplitude até o limite da mobilidade existente.
Grau IV - São realizadas oscilações rítmicas de pequena amplitude no limite da mobilidade existente e forçadas na resistência tecidual.

TRAÇÃO
  A tração ou separação das superfícies articulares é um movimento translatórico de folga da articulação, é realizada perpendicularmente ao plano de tratamento.
 A tração pode ser utilizada para diminuir a dor, aumentar a mobilidade da articulação ou para testar movimentos acessórios.
Dosagem:
Grau I (frouxo) – tração articular de pequena amplitude onde a cápsula não é sobrecarregada. Ela iguala as forças de tensão muscular e pressão atmosférica que agem sobre a articulação.
Grau II (tenso) – tração nas superfícies articulares suficiente para tensionar os tecidos ao redor da articulação.
Grau III (alongado) - tração das superfícies articulares com uma amplitude grande o suficiente para promover o alongamento na cápsula articular e estruturas periarticulares vizinhas.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KNUST, V. Apostila da aula de terapia manual nas lesões desportivas. Curso de Pós Graduação em Traumato-Ortopedia com ênfase em terapias manuais integradas - Universidade Católica de Petrópolis, 2010.

KISNER, Carolyn & COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos - fundamentos e técnicas. 4ª edição, Editora Manole Ltda, 2005.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Crochetagem Fisioterapêutica


            

A crochetagem foi fundada pelo fisioterapeuta sueco Kurt Ekman, que trabalhou na Inglaterra ao lado do Dr. James Cyriax durante os anos que sucederam a segunda guerra mundial. Frustrado devido ao limite palpatório das técnicas convencionais, inclusive da massagem transversa profunda de Cyriax, Ekman elaborou progressivamente uma série de ganchos e uma técnica de trabalho específica. Sua reputação foi desenvolvida depois de obter sucesso no tratamento de algias do nervo de Arnold, de epicondilites rebeldes e de tendinites do tendão de Aquiles. Sua técnica tinha uma abordagem direta e agressiva, sendo assim, dolorosa. Isto prejudicou durante muito tempo a aplicação da técnica. P. Duby e J. Burnotte se inspiraram no conceito de cadeias musculares e da filosofia da osteopatia e desenvolveram uma abordagem mais suave, através da diafibrólise percutânea, técnica esta, que foi aperfeiçoada com o passar do tempo.


O material utilizado para a sua aplicabilidade é um gancho de aço, com duas extremidades, uma extremidade com uma curvatura maior e a outra com uma curvatura menor, para melhor se adaptar as estruturas a serem tratadas. Cada curvatura acaba em uma espátula que tem por objetivo reduzir a pressão exercida sobre a pele. Cada espátula apresenta uma superfície externa convexa e uma superfície interna plana. A função da superfície plana do gancho é melhorar a interposição da espátula entre os planos tissulares profundos inacessíveis aos dedos do terapeuta, permitindo a crochetagem das fibras conjuntivas delgadas dos corpúsculos fibrosos, em vista de uma mobilização seletiva. A técnica é indolor, e divide-se em três etapas: palpação digital, palpação instrumental e fibrólise. A palpação digital consiste na compressão da pele com a mão esquerda sobre a área a ser tratada; a palpação instrumental é realizada com o gancho, onde, dependendo da área, se escolherá o melhor lado do gancho a ser utilizado (maior ou menor), é realizada colocando-se a espátula do gancho junto ao dedo indicador da mão esquerda; a fibrólise é uma tração complementar feita com a mão que segura o gancho. Também é realizada uma raspagem superficial na estrutura anatômica a ser tratada, sendo indicada nas áreas de inserções ligamentares e tendíneas. A drenagem consiste em um deslizamento superficial na região com o lado do gancho maior, promovendo um relaxamento e aumento do aporte sanguíneo local. A Crochetagem Mio-Aponeurótica otimiza uma menor aderência e fibrose entre os diferentes planos de deslizamento dos músculos, tendões, ligamentos e nervos, devolvendo a mobilidade e as funçãos normais dessas estruturas. Através do conhecimento fino em anatomia palpatória e a aplicação dos crochets sobre a pele, o profissional poderá obter melhores resultados. A técnica tem como objetivo dissolver os cristais de oxalato de cálcio que se acumulam em diferentes pontos da musculatura e impedem o deslizamento normal das capas musculares e melhorar os movimentos de deslizamento entre as fáscias. Como ação mecânica, atua nas cicatrizes que geram progressivamente aderências entre os planos de deslizamento tissulares. É indicada para qualquer disfunção articular, músculo-tendinea que leve a uma fibrose ou formação de aderências: tendinopatias, dores musculares, contraturas musculares e qualquer patologia seguida de retração ou fibrose das fáscias aponeurôticas. A Técnica torna-se contra-indicada em todas as afecções dermatológicas, especialmente naquelas que causam fragilidade da pele.








REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BAUMGARTH, H. Apostila do Curso de Crochetagem, 2010.

www.crochetagem.com

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

PUBALGIA



Pubalgia: Revisão bibliográfica

    A pubalgia é um termo abrangente que significa dor na região púbica, que pode ser na inserção da musculatura abdominal e adutora, na articulação ou componentes articulares da sínfise púbica. Essa patologia é um dos acometimentos mais comuns em esportistas.
    O quadro clínico pode se apresentar de forma aguda (pubalgia traumática) ou crônica (pubalgia crônica) com dor na região inguino-púbica, normalmente unilateral, que piora com a atividade física. Os atletas apresentam dor difusa na pelve e abdômen inferior, com irradiação para a região perineal e raiz da coxa associando-se, às vezes, a um estalido local, o que torna obrigatório o diagnóstico diferencial com outras patologias, como: hérnia inguinal, prostatite, espondilite anquilosante, artrite reumatóide, etc. O diagnóstico baseia-se numa análise sintomática aliada a avaliação biomecânica, onde o determinante é a investigação da causa. No exame físico, a dor pode ser desencadeada pelo apoio monopodálico, ou durante a marcha, na palpação, compressão da pelve e manobras específicas (testes ativos, passivos e resistidos em flexão, extensão, abdução, adução e rotações interna e externa do quadril, bem como em extensão do joelho e instabilidade da sínfise púbica) uma das mais utilizadas é a manobra de Grava, que pesquisa a instabilidade da sínfise púbica, através do desequilíbrio da musculatura adutora e do reto abdominal.
    A fisiopatologia desta lesão é multifatorial, podendo ser desencadeada por overuse (microtrauma repetitivo), por desequilibrio de forças que atuam na sínfise púbica, por desproporção entre a força muscular e a área de inserção tendinosa no púbis, decorrente de movimentos com mudanças bruscas de direção, aceleração e desaceleração, abdução e flexo-extensão excessivas. A pubalgia pode decorrer também, de disfunções das articulações sacro-íliacas, que causam alterações posicionais de um íliaco em relação ao outro, levando os ramos púbicos a um posicionamento inadequado, causando estresse na sínfise púbica.
    A sínfise púbica é uma região submetida a trações musculares com direções diferentes, e sofre deslocamentos de cima para baixo, quando os músculos adutores são solicitados e de baixo para cima, quando os músculos abdominais são solicitados. Este deslocamento é muito pequeno, e se produz no apoio monopodal durante a marcha. Ocorre que, o apoio monopodal, a cada passo, durante a marcha, transmite forças reacionais ao solo, elevando a articulação coxo-femoral do lado do apoio, enquanto que no lado oposto, o peso do membro em sustentação tende a fazer baixar a coxo-femoral, gerando então, uma força de cisalhamento na sínfise púbica.
    Além dessa força de cisalhamento, a sínfise púbiana está sujeita a movimentos de compressão e tração, que ocorrem devido ao movimento oscilatório de rotação anterior e posterior do osso ilíaco, juntamente com os movimentos de nutação, que consiste em uma rotação do sacro, de forma que, o promontório se desloque para baixo e para frente, e também uma aproximação das asas ilíacas, levando a um afastamento das tuberosidades isquiáticas, e contra-nutação da articulação sacroilíaca, onde ocorre uma rotação do sacro, de modo que, o promontório se desloque para cima e para trás, levando a um afastamento das asas ilíacas, e uma aproximação das tuberosidades isquiáticas.
    Durante as atividades de corrida, saltos e chutes, ocorre na sínfise púbica movimentos para cima, para baixo e uma leve rotação podendo gerar microtrauma.
    Nos jogadores de futebol, a pubalgia pode se apresentar nas duas formas, a traumática, que pode ocorrer, por exemplo, quando o jogador salta e cai sobre os membros inferiores, gerando forças reacionais do solo desiguais, podendo causar uma elevação maior de um ramo púbico, o que levaria a um estiramento dos ligamentos púbicos. Pode ocorrer também, quando o atleta realiza o movimento de chute e, é bloqueado por um adversário, ou, ainda, quando na tentativa de alcançar a bola, faz uma abdução exagerada do quadril, este movimento gera uma tensão excessiva na musculatura adutora, que pode sofrer estiramentos. A crônica ou insidiosa é decorrente de um excesso de solicitação da musculatura abdominal e adutora, ocorrendo, na maioria das vezes, devido a um esquema funcional alterado. Os jogadores de futebol, atuam com frequência, na postura de semi-flexão de joelho, e a articulação do joelho semi-fletida, apresenta uma estabilidade menor que quando estendida, esta diminuição na estabilidade articular, é compensada por uma participação ativa dos músculos ísquiotibiais, o que leva os jogadores de futebol, a desenvolverem músculos ísquio-tibiais fortes e “encurtados”, causando o surgimento de compensações estáticas e dinâmicas. Uma da compensações estáticas que a retração dos ísquio-tibiais pode apresentar, encontra-se no osso ilíaco, devido a sua inserção, fazendo com que a tuberosidade isquiática se desloque para baixo e promova uma rotação posterior do ilíaco, levando a uma elevação do ramo púbico e consequente estiramento da musculatura adutora homolateral, tornando estes músculos mais suscetiveis a lesão.
    Uma boa fisiologia dos músculos ísquio-tibiais garantem uma boa mobilidade da pelve, pois quanto mais flexível a cadeia posterior, mais livre o movimento do quadril.
    Para ilustrar as compensações dinâmicas, vejamos o movimento do chute: A primeira compensação observada, é um limite no ângulo do chute devido ao encurtamento dos músculos ísquios-tibiais; a segunda, é uma flexão do joelho na tentativa de preservar os músculos posteriores; A terceira compensação ocorre no momento em que o atleta faz o movimento do chute, tentando alcançar a bola numa altura relativamente alta, com o joelho estendido, a flexão do quadril está limitada, utilizando então, neste caso, uma flexão do joelho de apoio, para que a báscula do quadril permita a elevação restante. O mais importante nesta terceira compensação, é a participação dos músculos abdominais, principalmente o reto, que ajudam na elevação dos ramos púbicos. Nos jogadores de futebol, a musculatura abdominal já é bastante solicitada em vários movimentos: no cabeceio, nos dribles e na corrida, se além desta solicitação, for adicionada uma retração da musculatura ísquio-tibial, sua participação se torna excessiva na tentativa de elevar o ramo púbico da perna do chute, o que permite uma maior amplitude no movimento de flexão do quadril.
    O tratamento da pubalgia caracteriza-se por tempo prolongado, sendo o repouso de fundamental importância. As alternativas de tratamento utilizadas são: tratamento conservador e/ou cirúrgico. O primeiro baseia-se na Fisioterapia, uso de anti-inflamatórios hormonais e não-hormonais, sistêmicos ou locais, além de infiltrações de corticóides. A fisioterapia possui um importante papel, não só no processo de tratamento e reabilitação do atleta, mas também na implementação de medidas preventivas, buscando identificar os fatores de risco predisponentes, diminuindo assim, a suscetibilidade do atleta as lesões.
    A intervenção cirúrgica é indicada para a retirada do tecido fibrótico, formado pela tensão exagerada, e o excesso de solicitação da musculatura abdominal. As técnicas mais utilizadas são, a tenotomia de adutores e o desbridamento da sínfise púbica.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




BUSQUET, Léopold. A pubalgia: medicina osteopática e medicina desportiva. [S.l.]: Editora Europress,1985.


CANAVAN, Paul K. Medicina esportiva: um guia abrangente. São Paulo: Editora Manole, 2001.



CARNAVAL, Paulo E. Sprint Magazine: Análise cinesiológica do chute no futebol. n 108. Editora Sprint: Rio de Janeiro, maio/junho de 2000.



KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. v. 3. São Paulo: Editora Manole, 1980.



Moussalle, M.M.; Mosmann, A.; Mazzochini, D.; Fortino, E. Centro Universitário Feevale - XV CONGRESSO SUL-BRASILEIRO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - SULBRA 2007






terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conceito Mulligan

     O Conceito Mulligan apresenta uma abordagem terapêutica diferenciada, pois os resultados do tratamento são imediatos e o processo de realização é indolor para o paciente. A sua eficácia é respaldada por vários artigos da literatura científica (Vicenzino, entre outros). O Conceito baseia-se na Teoria da falha posicional. Seguido de injúria ou trauma a articulação pode assumir uma posição ligeiramente anormal, levando a restrição do movimento e a dor (bloqueios mecânicos a partir dos tecidos inertes; sinais aferentes dolorosos articulares levando a espasmo protetor). A Técnica busca o reposicionamneto articular, objetivando a restauração da artrocinemática fisiológica. Com o reposicionamento, haverá a reorganização dos componentes articulares, resultando na diminuição da dor e no aumento da flexibilidade.  As mobilizações são realizadas em posições funcionais, onde os pacientes referem os sintomas. As aplicações repetidas resgatam a memória do movimento, mantendo a correção da falha posicional. Os tapings serão utilizados para a manutenção da correção. O Conceito Mulligan é ensinado regularmente por profissionais credenciados e certificados em 30 diferentes países. Todos os cursos seguem a mesma metodologia internacional de ensino da Mulligan Concept Teachers Association (MCTA), assegurando o padrão de qualidade que faz das técnicas deste Conceito, as mais eficazes, atualmente, no tratamento de disfunções musculoesqueléticas.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Meridianos miofasciais, segundo Thomas Myers.

                                        
        Por mais que os músculos possam agir de forma individual, eles também atuam mediante conexões por todo o corpo no interior de faixas de fáscias integradas funcionalmente. Essas lâminas e linhas seguem a ação e a trama da estrutura do tecido conjuntivo do corpo, formando "meridianos" miofasciais determináveis. Tração, tensão, compensações e a maioria dos movimentos são distribuídos ao longo dessas linhas. Isto conduz a uma melhor percepção tridimensional da anatomia músculoesquelética e a uma avaliação dos padrões de compensação e distribuíção de forças do corpo como um todo. Em termos clínicos, conduz a um entendimento diretamente aplicável de como as disfunções dolorosas em uma área do corpo podem estar ligadas a uma região totalmente "silenciosa" e até certo ponto distante. 

Tensegridade

    O termo tensegidade foi inventado a partir da expressão “tension integrity”, ou “integridade de tensão”, do designer R. Buckminster Fuller. O termo é referente a estruturas que mantêm sua integridade devido, primariamente, a um equilíbrio de forças contínuas de tensão através da estrutura, em oposição a um apoio de forças compressivas contínuas. Toda a estrutura é mantida por um equilíbrio entre tensão e compressão. As estruturas de tensegridade são caracterizadas por tensão contínua e compressão local. Desta forma, podemos enxergar os ossos como elementos de compressão e a miofascia, ao redor, como os elementos de tensão. Sendo assim, o tônus da miofascia torna-se determinante para o equilíbrio estrutural. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Auriculoterapia da Escola Huang li Chun

     
    Fundamentada na Medicina Tradicional Chinesa e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, a Auriculoterapia visa reequilibrar o organismo tratando de maneira eficaz diversas desarmonias. O equilíbrio é alcançado pela estimulação de pontos auriculares através de pressão com sementes, sem a utilização de agulhas. Os pontos auriculares são áreas especificas distribuídas no pavilhão auricular, que refletem a atividade funcional de todo o organismo. A Dra. Huang Li Chun desenvolveu esta técnica que integra princípios teóricos da Medicina Oriental e Ocidental, e ao longo de 50 anos vem mostrando sua eficácia através de pesquisas de diversas enfermidades em seu Instituto na China. 
    A orelha é considerada um microssistema, através do qual podemos tratar o organismo como um todo.  
    Algumas indicações: dores músculo-esqueléticas, dores de cabeça, distúrbios respiratórios, 
distúrbios do sono ,  TPM, ansiedade e etc.

Mapa Auricular segundo a Escola Huang Li Chun

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